Passada a euforia pela sofrida vitória conquistada sobre a Usiminas/Minas, neste sábado (22), em São Paulo, o Pinheiros/Mackenzie já volta todos os seus pensamentos para a Unilever. O clássico, que coloca frente a frente os dois únicos invictos da Superliga, acontece nesta quinta, no Rio de Janeiro.

"Será um grande jogo, um verdadeiro clássico do voleibol brasileiro. Vamos fazer uma preparação especial para essa partida e, quem vencer, dará um passo enorme para terminar o primeiro turno da Superliga na liderança", comentou a atacante Verônica, que entrou bem no jogo contra as minastenistas.

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Embora vá jogar na casa das cariocas, o Pinheiros/Mackenzie garante que vai atrás da vitória. "A manutenção dos 100% de aproveitamento é muito importante e pode fazer a diferença no momento da definição dos confrontos para os playoffs", justificou Verônica.

Coco pede Pinheiros menos individualista

Sempre muito exigente, o técnico Paulo Coco não aprovou a atitude do Pinheiros/Mackenzie no confronto contra a Usiminas/Minas, neste sábado (22), em São Paulo. Na visão dele, a equipe, que foi mal diante das mineiras, vem esquecendo de colocar em quadra a sua principal arma: o valor do coletivo.

"Estamos em uma fase de muita oscilação, esquecendo a coletividade e agindo de forma individual. Com isso, o time mostra deficiência. Não temos uma jogadora no elenco que resolva o jogo sozinha. Não podemos querer resolver individualmente, como está acontecendo. É o coletivo que faz o nosso time forte", disse Coco.

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Para resolver o problema, o técnico do Pinheiros/Mackenzie pretende conversar muito com as atletas. O objetivo é mostrar que a equipe só tem a perder se não assumir a mesma postura coletiva apresentada no Paulista, torneio em que se sagrou bicampeão.

Fora essa crítica, Coco se diz satisfeito com sua equipe. Segundo ele, a equipe não está jogando mal, mas teve uma queda de rendimento depois da excursão por Araçatuba e Uberlândia, quando encarou - e venceu - Vôlei Futuro e Banana Boat/Praia Clube.

"Estamos em um processo de crescimento, de desenvolvimento. Sentimos um pouco depois dessa viagem, que é a pior que tem no campeonato. É um erro da organização, que não pode colocar jogos tão próximos em cidades tão distantes, que exigem viagem de ônibus. Não usamos isso como desculpa, mas isso reflete na queda de rendimento."

Por Saque Viagem