Unilever vence Pinheiros e é a primeira finalista

A final da Superliga feminina de vôlei terá uma velha conhecida na disputa. Pela décima vez em sua história, a Unilever brigará pelo título nacional, sendo a sétima consecutiva. Em busca de retomar a hegemonia no cenário nacional, roubada pelo Sollys/Osasco na última temporada, o time de Bernardinho luta por seu sétimo título.

E o heptacampeonato está a apenas uma vitória de distância. Para chegar à final, a Unilever teve de superar o Pinheiros/Mackenzie na série semifinais. E foram duas vitórias, a última conquistada neste sábado (16), no Ginásio do Maracanãzinho. Foram 3 sets a 0, com parciais de 25/18, 25/19 e 25/19.

A equipe de Bernardinho aguarda agora a definição do vencedor da outra série para conhecer seu adversário na decisão. Sollys/Osasco e Vôlei Futuro devem entrar em quadra na próxima semana para fazer o primeiro jogo das semifinais, adiado em razão do acidente de ônibus sofrido pelas araçatubenses.

              Karine substituiu a contundida Fabíola

Com um começo de primeiro set alucinante, em que as duas equipes estavam muito bem na defesa e virando todas as bolas, o Pinheiros abusou da força no saque e dificultou a recepção da Unilever, principalmente com Regiane, que não segurava as pancadas. 

Mesmo sem a levantador titular Fabíola, contundida e substituída por Karine, o Pinheiros conseguiu se superar e ser mais eficiente que as adversárias, indo para a primeira parada técnica com 8 a 5 no marcador. Bernardinho aproveitou para pedir mais atenção no bloqueio. E assim foi feito por suas jogadoras, que, por causa deste fundamento, pararam dois ataques seguidos do Pinheiros, empatando o jogo em 8.

Mais estabilizada em quadra, inclusive na recepção, com a entrada de Suelle no lugar de Regiane, a equipe carioca aproveitou a vantagem adquirida no placar e não permitiu mais que o Pinheiros gostasse do jogo. Assim, foi fácil para fazer 25 a 18, após um ataque de Sheilla pela saída de rede.

Assim como na primeira parcial, o segundo set começou com bastante equilíbrio , porém com mudança de estratégia do Pinheiros. As comandadas de Paulo Coco diminuíram o ritmo e passaram a buscar ataques mais colocados, pois as bolas mais potentes estavam sendo defendidas pela líbero Fabi.

Dessa forma, o placar teve os dois times revezando na ponta. Porém, o gás paulistano foi acabando, principalmente na variação das jogadas de Karine, que precisou se virar com o passe ruim da equipe. Já a Unilever ainda estava longe de baixar a frequência e, mais uma vez, abriu vantagem. Mesmo com alguns esboços de reação das adversárias, o time de Bernardinho não foi mais ameaçada, fechando a parcial em 25 a 19.

Diferentemente das demais parciais, a Unilever começou o terceiro set à frente, abrindo três pontos logo de cara (6 a 3). Com uma boa distribuição de Dani Lins, a Unilever não teve dificuldade em ir para a segunda parada técnica com 16 a 11 no marcador. E logo na volta da parada, a oposta Sheilla marcou um ponto de saque e abriu seis pontos para as cariocas.

Mas o Pinheiros não se entregou, marcou três pontos seguidos e diminuiu a desvantagem para dois pontos (17/15), obrigando o Bernardinho pedir tempo. A parada foi boa para que a Unilever conseguisse esfriar o jogo do Pinheiros. E a diferença de dois pontos só foi aumentar quando Sheilla fez 20 a 17. Com um bloqueio de Valeskinha, as cariocas abriram 21 a 17, obrigando Paulo Coco a pedir tempo. 

Em vão, pois logo na volta, a Unilever, mais uma vez, parou o ataque do Pinheiros, que sofreu com o saque rival e, com isso, pecou muito nas recepções durante todo o jogo. Assim, bastou administrar a confortável vantagem para fechar o set e o jogo. Com um erro de saque do Pinheiros, a Unilever fez 25 a 19 e comemorou mais uma final de Superliga.

Por Saque Viagem